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Gerenciamento de Alarmes

Conheça os três principais problemas encontrados nas indústrias e como é possível solucioná-los com um projeto de gerenciamento de alarmes.

O sistema de alarmes é uma das camadas de proteção previstas em um projeto de uma planta industrial. Se ele não estiver bem configurado, toda a estratégia de segurança operacional do processo produtivo pode estar comprometida. Existem três principais problemas, observados na indústria, que devem definir o escopo para a execução de um projeto de gerenciamento de alarmes.

Assista o vídeo e descubra quais são e como podemos solucioná-los.

Como discutido no vídeo, são estes os principais problemas referentes à alarmes:

1. Não há uma metodologia documentada para se definir a implementação de um alarme e nem da sua configuração (criticidade, valor do set do alarme, forma de apresentação para o operador, banda morta etc), além de não haver um controle de quem faz alterações no sistema. Neste caso recomenda-se começar pelo desenvolvimento de um Documento de Filosofia de Alarmes. Este documento vai definir claramente papéis e responsabilidades, diretrizes de configuração, indicadores de monitoramento de desempenho entre outros itens que servirão de padrão para toda a fábrica.

2. Os operadores desconsideram o sistema de alarmes pois são bombardeados por dezenas de alarmes por hora. Nesse caso, o sistema de alarmes está sobrecarregando o operador. Um indicador típico para mensurar essa situação é o número de alarmes ativados por operador por hora, cuja meta sugerida é de 6 alarmes por hora por operador. Contudo é comum que um operador receba cerca de 2.000 alarmes ativados por hora, o que dá mais de 30 alarmes por minuto. Nesses casos, em geral, o operador simplesmente silencia todos os alarmes e desconsidera essa informação. Uma abordagem de identificação e depuração dos piores alarmes (bad actors) é a recomendada. Um projeto típico envolve a instalação de um software de gestão de alarmes como o BR-AlarmExpert, que apontará os piores alarmes, que em alguns casos são acionados centenas de vezes por hora. A simples identificação e reconfiguração desses bad actors resolve o problema e é comum reduzir em 90% o número de alarmes ativados em poucas semanas com a correção de poucas dezenas de alarmes. Conheça o caso no qual reduziu-se os alarmes por operador em 97% .

3. Os alarmes não funcionam em alguns eventos críticos, ou os operadores recebem uma avalanche de alarmes nessas situações. É comum encontrar casos nos quais há softwares de gestão de alarmes instalados e há a depuração periódica dos bad actors. Mas apenas isso não é suficiente para identificar a falta de algum alarme necessário, por exemplo. Da mesma forma, pode ser difícil identificar alarmes redundantes que causam avalanches em eventos críticos. Uma avalanche de alarmes é configurada quando são acionados mais do que 10 alarmes em um período de 10 minutos. Um indicador típico é o que dá o percentual de tempo para o qual o sistema de alarmes ultrapassa os 10 alarmes ativados em 10 minutos. O aceitável é que o tempo nesta condição não ultrapasse 2%. Para se melhorar esta condição, se realizam projetos de racionalização de alarmes, quando cada equipamento e fluxograma de processo é revisado por uma equipe multidisciplinar e cada alarme é definido, seguindo-se as recomendações do documento de filosofia de alarmes. Este tipo de projeto é que garante que o sistema de alarmes se comportará como uma camada de proteção eficaz da planta e ajudará o operador a lidar com situações críticas de forma eficiente. Veja o case no qual realizamos o projeto de racionalização de alarmes em uma unidade da Petrobras em construção.

Você se identificou com alguma das questões abordadas? Entre em contato para realizar uma avaliação do seu sistema de alarmes!